No século 11 antes de Cristo, na época da Dinastia Zhou do Oeste, documentou-se pela primeira vez a construção de uma muralha para autodefesa.
Do século sete ao século três antes de Cristo, era a época da Dinastia Zhou do Leste. Havia vários principados, e aí, guerras constantes entre eles. Os principados construíram muralhas de autodefesas nas fronteiras. Os muros daquela época não eram da forma de um muro grande, mas eram muros dispersos. O comprimento da construção total era de mais de 5.000 quilômetros. Hoje na China, ainda existe uma parte da Grande Muralha daquela época.
Até o ano 221 antes de Cristo, o primeiro imperador de Dinastia Qin unificou os principados e fundou a China. Começou a Dinastia Qin (221-207, antes de Cristo). O primeiro imperador da Dinastia Qin começou a demolir as muralhas construídas pelos principados. Ao mesmo tempo, para defender-se de Hun, uma etnia chinesa antiga do norte, ele mandou mais de uma milhão de pessoas para o norte para construir a Grande Muralha. A Grande Muralha da Dinastia Qin se estendeu por mais de 5.000 quilômetros, e era a primeira Grande Muralha bem construída.
Até a Dinastia Han (227 antes de Cristo - 220), a etnia Hun do norte invadiu de forma mais forte e com mais freqüência no sul. Por um lado, a Dinastia Han tentava desenvolver boa relação com a Hun, por exemplo, por casamentos entre Han e Hun. Por outro lado, Han começou a construir a Grande Muralha em larga escala. Além de restaurar a Grande Muralha da Dinastia Qin, construiu-se também a Granda Muralha no oeste, no norte, no leste, e uma Grande Muralha exterior. No total, construiu-se mais de 100 mil quilômetros da Grande Muralha na Dinastia Han. Isso era a maior construção da Grande Muralha na história.
Do ano 420 ao ano 581, na Dinastia do Norte e do Sul, o norte ficavam ao sul. Múltiplos níveis da muralha foram construídos ao norte do Rio Amarelo nessa época. O comprimento total chegou a 5.000 quilômetros.
No ano 581, a Dinastia Sui unificou de novo o país. Construíram-se mais 2.000 - 2.500 quilômetros de muralha acima do Rio Amarelo.
Na Dinastia Tang (618-907), a China ficou muito poderosa. As etnias ao norte e ao oeste da Grande Muralha chegaram a embutir seus conceitos à China. Assim, a Dinastia Tang não construiu muralha de autodefesa. Construiu somente três torres no Monte Yin para atender as etnias. As três torres foram conectadas por uma muralha a qual se estendia cerca de só 200 quilômetros
Depois da Dinastia Tang, começou-se a época das Cinco Dinastias (907-960). O Regime de Liao e o Regime de Jin do norte da China tinham conflitos e lutas com Mongóis e outras etnias. Assim, foram construídos 7.000 quilômetros de muralhas no nordeste e na Mongólia Interior de hoje.
A Dinastia Qing (1644-1911), não se interessou pela construção da Grande Muralha e construiu pouco. No começo de Qing, restaurou-se uma parte da Grande Muralha velha, e construiu-se 1.300 quilômetros de muralha em Liaoning.
Além disso, durante a época de Jin (265-420), a época dos Três Reinos (220-265), a da Dinastia Sui (581-681) e da Dinastia Tang (618-907), várias etnias e vários reinos, tais como a etnia coreana e o Reino de Liao, construíram também suas próprias muralhas. No total, construíram mais de 15.000 quilômetros.
A MURALHA MAIS ANTIGA
A muralha mais antiga é do Reino Chu (688-292, antes de Cristo) da Dinastia Zhou do Oeste (770-221, antes de Cristo). Ela é situada na cidade Nanyang da Província Henan. O desenterramento e a pesquisa de relíquias culturais ainda não estão prontos.
A Grande Muralha conhecida pelo mundo hoje em dia é a muralha da Dinastia Ming (1368-1644). Ela começa na cidade Dandong da Província Liaoning e acaba na região Keshi na fronteira chinesa no sudoeste em Xinjiang. Até hoje, um terço da Grande Muralha de Ming está restaurada e na boa forma, um terço ainda está quebrada, e outro um terço não existe mais. A proteção da Grande Muralha tornou-se cada vez mais importante na China.
A Grande Muralha na história
É verdade que a Grande Muralha era um mecanismo de autodefesa, embora ela não tinha conseguido manter nenhuma dinastia até hoje. O progresso da história anda pelo seu próprio ritmo.
Havia uma opinião por muitos anos, que a construção da Grande Muralha significou guerras e conservadorismo. Sobre isso, os historiadores têm uma opinião diferente.
Andando pela história chinesa, pode se encontrar cenários bem diferentes do ponto de visto que a Grande Muralha signifique guerras e conservadorismo.
Na época da Dinastia Zhou do Leste (770-721, antes de Cristo), os reinos tinham construído suas próprias muralhas para sua defesa. Mas, aquela época era uma das épocas mais abertas e ativas na história. Havia comércios ativos and culturas vivas, e os intercâmbios de pensamentos e de filosofia mais ativos na história têm uma boa influência até hoje.
Na Dinastia Han (260 antes de Cristo - 220), apareceu a Rota da Seda, que começou na China, atravessou pela Ásia Média e estendeu-se até o Mar Mediterrâneo. A Rota da Seda servia para transporte comercial entre o mundo oriental e o mundo ocidental, onde também se encontraram as civilizações diferentes intercambiando as culturas, tradições, religiões e inventos. A Grande Muralha de Han foi construída ao longo da Rota da Seda para proteger esta rota comercial entre o oriente e o ocidente.
Dinastia Ming (1368-1644), a Grande Muralha não era a fronteira chinesa, a qual ficava bem longe ao Norte da Muralha. Nessa época, a Grande Muralha ajudava muito a ordenar os comércios entre as regiões dentro e fora da muralha. Existia aí um sistema comercial, o qual funcionava pelas trocas de mercadorias ao longo da Grande Muralha. As mercadorias principais que vinham de fora da Grande Muralha consistiam em cavalo, pelagem de carneiro, couro e medicamento; e de dentro da Muralha, cereais, sal, açúcar, chá e tecido. Muitas fortalezas pela Grande Muralha se tornaram cidades prósperas na Dinastia Ming, tais como Xuan'hua, Datong, Shanghaiguan, etc.
Na Dinastia Qing (1644-1911), o governo não favorecia à construção da Grande Muralha e também não fez quase nada. O final de Qing era uma época mais conservadora na história.
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