segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O IMPÉRIO ROMANO


Otávio tornou-se o primeiro Imperador, governando de 27 a.C. a 14 d.C. Suas primeiras medidas tinham por finalidade reestruturar a administração do novo Estado Imperial: restringiu as funções do Senado; criou uma nova ordem administrativa (as prefeituras); melhorou as formas de cobranças de impostos; instituiu a guarda pretoriana com a função de garantir a proteção do imperador.

Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu as rotas comerciais. Empreendeu a construção de várias obras públicas, o que gerou muitos empregos aos plebeus.
Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do “pão e circo”.
A paz, a prosperidade e as realizações artísticas marcaram o governo de Otávio Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo, ficou conhecido como “a pax romana”.


Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias:


1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 ao 68).


2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96).


3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).


4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).

                                         

                                                CRISE E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO

 O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, iniciada nos reinados dos últimos Antoninos. A prosperidade romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália. Somou-se a isso a interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à falta de mão-de-obra escrava, barateando,assim, o trabalho livre e assalariado. Os proprietários passaram a arrendar suas terras aos colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês na terra).

Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos, levando o Estado a dificuldades de manter a máquina administrativa, principalmente o exército, o que culminou com as invasões bárbaras.

                                                  O DOMINATO


O Dominato era uma monarquia despótica e militar, semelhante ao helenístico, ou seja, o poder do governante tinha uma fundamentação religiosa. O nome dessa instituição derivou de dominus (senhor), que foi como passaram a se intitular os imperadores a partir de Diocleciano.

No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo próprio. Na economia, Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do Edito Máximo que consistia na fixação dos preços máximos para os produtos comercializados e um limite de ganhos sobre a jornada de trabalhos.
Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial, valorizando a idéia de que a base do Império estava fundada nas províncias do Oriente. Estabeleceu, em 330, a capital do Império Romano na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de Constantinopla. Além disso, instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a religião cristã, transformando-a na mais importante de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.
Teodósio foi o último imperador uno, instituiindo o Edito de Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã tornava-se oficial do Império.
Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em Ocidente, governado por Honório, e Oriente, governado por Arcádio – ambos filhos do Imperador.
O Império Romano decaiu em 476, invadido pelos hunos.
                                                                 
                                                              O CRISTIANISMO

                                                          O surgimento e expansão do cristianismo estiveram ligados diretamente ao Império Romano. A princípio, os romanos tinham uma religião politeísta dividida entre doméstica e oficial. Na doméstica, as famílias consideravam seus antepassados protetores e os cultuavam. Todas as casas possuíam um altar onde eram realizados os cultos.

Os romanos cultuavam diversas divindades herdadas dos gregos como Júpiter, Vênus, Diana, Baco, Minerva, Netuno e outros.
O cristianismo surgiu na Palestina, uma província romana e, progressivamente, difundiu-se por todo o Império Romano. É uma religião monoteísta, messiânica e profética. Jesus Cristo ensinou o amor a um único Deus, ao próximo, assim como pregou a humildade e a fraternidade.
Os princípios do cristianismo são: a crença na Trindade, crença em anjos, no juízo final, na ressurreição da carne e na vida eterna. A Boa Nova dos cristãos foi pregada pelos apóstolos, no Oriente, e chegou até Roma, posterior a morte de Cristo.
Inicialmente, essa religião foi muito perseguida pelo Estado romano. Mas, após sua oficialização por Teodósio, constituiu-se como a religião universal e a mais importante do Ocidente.



                                                                CULTURA
A cultura romana foi influenciada pela cultura grega. Após sua expansão pelo Mediterrâneo Oriental, essa influência intensificou-se, na medida em que os romanos entraram em contato direto com a cultura helenística.

O Direito romano foi um dos aspectos mais importantes que os romanos deixaram para outros povos. Ele surgiu como resultado de um processo histórico lento, fruto de lutas sociais distintas entre patrícios e plebeus.
A igualdade civil conseguida entre as duas camadas sociais possibilitou o aprimoramento do jus civili romano. Por outro lado, a conquista de outros povos exigiu um tratamento especial para os mesmos, originando o jus gentium. É de suma importância a introdução dos princípios de um direito natural, como por exemplo, o direito à vida.
Na literatura, destaque para Cícero, orador; os poetas Horácio, Ovídio e Virgílio; e como historiador, Tito Lívio, autor de História de Roma.
A Arquitetura foi a arte mais desenvolvida, marcada pela grandiosidade de suas construções: muralhas, estradas, teatros, anfiteatros, templos, aquedutos, termas e outros

domingo, 22 de agosto de 2010

O CAVALO DE TRÓIA


O cavalo de Tróia faz parte de um dos famosos estratagemas criados por Ulisses, com a finalidade de pôr termo à guerra travada com os Troianos que já durava há dez anos.


A guerra de Tróia foi desencadeada por Páris (filho do rei troiano Príamo) que, apaixonado por Helena (casada com Menelau), a raptou. Os príncipes gregos juntaram-se para defender a honra de Menelau e, sob o comando de Agamémnon, atacaram Tróia. Durante dez anos, os Gregos puseram cerco a Tróia, mas sem qualquer resultado vitorioso. Até que o herói Ulisses, que era muito inteligente, ardiloso e conhecido pela sua grande capacidade de orador, se lembrou de uma artimanha. Fingindo a derrota, os Gregos deixaram, como oferta, um enorme cavalo de madeira às portas das muralhas de Tróia.
 Convencidos da vitória, os Troianos transportaram o cavalo para dentro da cidade e festejaram durante toda a noite. Quando os Troianos, embriagados e cansados, começaram a dormir, guerreiros gregos, entre eles Ulisses, saíram do ventre do cavalo de madeira e atacaram-nos, conquistando por fim a cidade de Tróia. Esta foi então incendiada, o rei Príamo e a sua família foram mortos e Helena voltou para o marido.
Diz a lenda que a verdadeira Helena tinha ficado no Egipto, onde Menelau mais tarde a encontrou, e que Páris apenas tinha raptado o seu fantasma. Esta eventual estadia de Helena no Egipto é também justificada por um naufrágio sofrido durante a viagem de regresso e que terá levado Helena e Menelau até àquele país. O casal só conseguiu chegar a Esparta oito anos depois da guerra de Tróia.

OS VIKINGS



INTRODUÇÃO
Os vikings eram povos que habitavam a região da Península da Escandinávia (extremo norte da Europa) nas épocas Antiga e Medieval. Foram também chamados de normandos pelos franceses e italianos na Idade Média. A palavra viking origina-se do normando “vik” cujo significado mais provável é “homens do norte”.

UM POVO GUERREIRO


Durante a época antiga e medieval eles estabeleceram vários contatos comerciais com a Europa. Porém, entre os séculos VIII e XI, começaram a fazer várias incursões no continente europeu com o objetivo de saquear riquezas e conquistar terras. As pesquisas arqueológicas e os relatos históricos indicam que, através dos rios, penetraram em território europeu com seus barcos (drakars), levando o medo e a morte em regiões da França, Alemanha, Inglaterra, Irlanda e Rússia. A instabilidade, causada pelas invasões, fizeram com que o s europeus construíssem castelos e reforçassem a segurança nos portos, mas de nada adiantou em função do grande poderio bélico dos “povos do norte”. Além de ter favorecido a construção de castelos, as incursões estimularam a descentralização política durante o feudalismo.

                                                     CULTURA,RELIGIÃO E MITOLOGIA

A economia dos vikings baseava-se na pesca (principalmente do bacalhau) e do comércio marítimo que praticavam na região norte da Europa. Eram povos guerreiros, fato que impunha muito respeito na região. Fabricavam armas e scudos de metal e embarcações de guerra (drakar).

Não eram cristãos (somente por volta do ano 1000, com o contato com os europeus, começaram a aderir ao cristianismo), pois acreditavam em vários deuses (religião politeísta) ligados às forças da natureza. Odin (deus da sabedoria e da guerra) era a maior divindade entre este povo. Também acreditavam em outros deuses como, por exemplo, Thor (deus do trovão e filho de Odin) e Freyr (deus da paz e fertilidade).
Acreditavam também nas valkirias, mulheres valentes que cavalgavam com Odin durante as batalhas. Eram elas que conduziam os bravos guerreiros, mortos em batalhas, para a valhalla (o céu dos vikings).

thor,Deus viking da guerra

Os grandes monumentos gregos


 PARTENON

O Partenon,é provavelmente o mais conhecido de todos os templos gregos da antiguidade. Construído entre 480 e 323 a.C. representa todo o refinamento e estilo da arquitetura de Atenas nesse período. Dedicado à deusa Atenas foi posteriormente transformado em igreja dedicada à Santa Sofia, e mais tarde convertido pelos francos na Catedral de Santa Maria de Atenas. Foi depois transformado em mesquita pelos turcos.

Erguidas sobre fundações de alvenaria de calcáreo, que atingiam alguns metros de profundidade, as construções desse período foram capazes de resistir por mais de 20 séculos, mesmo em regiões de razoável atividade sísmica. O estado atual do Partenon é devido à uma explosão no depósito de pólvora que tinha sido instalado no edifício no ano de 1687 que o danificou bastante. Foram destruídos 28 pilares, as paredes internas e as lajes de mármore da cobertura. Originalmente, a estrutura do Partenon era a indicada no esquema ao lado.
Erguidas sobre fundações de alvenaria de calcáreo, que atingiam alguns metros de profundidade, as construções desse período foram capazes de resistir por mais de 20 séculos, mesmo em regiões de razoável atividade sísmica. O estado atual do Partenon é devido à uma explosão no depósito de pólvora que tinha sido instalado no edifício no ano de 1687 que o danificou bastante. Foram destruídos 28 pilares, as paredes internas e as lajes de mármore da cobertura. Originalmente, a estrutura do Partenon era a indicada no esquema ao lado.

Uma das marcas do Partenon, são suas colunas. As externas, são 46 no total, possuem 10,43 m de altura, 1,90 m de diâmetro na base e 1,45 m no nível do capitel, um esquema dessas colunas pode ser visto na figura ao lado.
O refinamento atingido pelos construtores gregos pode ser percebido pelos esquemas abaixo, que mostram como foram feitos o pilares e vigas dessa estrutura a partir da junção de blocos de pedra com cavilhas de madeira.

 
 
 
 
 
 

O Partenon é um templo grego erguido em Atenas, na época do governo de Péricles, em homenagem a Atena, filha de Zeus na mitologia grega. Após a destruição da cidade de Atenas pelas invasões dos persas, não havia restado nada além de templos arruinados, e não havia um templo que pudesse demonstrar a importância da cidade. Péricles então sugeriu que se construísse um templo grandioso, que pudesse comportar uma estátua de proporções gigantescas em homenagem à deusa Atena: uma estátua coberta de ouro e marfim. No ano de 448 antes de Cristo, após muitas discussões, resolveu-se construir o Partenon. Os arquitetos escolhidos para o projeto do templo foram Ictino e Calícrates, e o escultor escolhido foi Fídias. O projeto alcançou popularidade entre os atenienses, pois além de representar um monumento à glória da própria cidade, a construção em si geraria muitos empregos remunerados pelo poder público. Plutarco, em seu livro A Vida de Péricles, descreveu uma verdadeira legião de trabalhadores de especialização bastante diversificada, que foram empregados na construção do templo. Os templos em homenagem aos deuses gregos eram geralmente construídos em escala monumental, sendo constituídos de materiais nobres caros, porém duráveis. Empregava-se largamente, por exemplo, o uso do mármore.

Tais construções contrastavam muito com as moradias gregas, estas muito humildes, da mesma forma que, na Idade Média, as vultosas catedrais contrastavam com as pequenas e modestas casas que as cercavam. No entanto, os templos gregos destruídos pelos persas não foram reconstruídos, e apenas pensou-se novamente na construção de um novo templo a partir da sugestão de Péricles. O Partenon trata-se de um templo cercado por uma fileira única de colunas dóricas, possuindo as medidas de 30,88 metros de frente por 69,50 metros de fundo. As colunas são dispostas em número de oito nas partes frontal e de fundo, e são dispostas em número de dezessete nas laterais. O diâmetro das colunas são de 1,91 metros em sua base, e possuem uma altura de 10,43 metros. As colunas se estreitam ligeiramente conforme a altura aumenta. O santuário principal (a câmara onde se situa a estátua de Atena) é dividido em duas partes, diferentemente do modo usual como as câmaras santuárias eram construídas nos demais templos. As dimensões de largura e profundidade do templo obedecem à proporção 9:4, assim como o diâmetro das colunas em relação à distância entre os eixos delas também obedecem a essa mesma proporção. A largura frontal, em relação à altura do templo, da mesma forma, obedece à proporção 9:4. Portanto, a coerência harmônica das proporções do Partenon tem origem em relações matemáticas. A construção do Partenon foi bastante dificultosa, pois as fontes dos materiais empregados eram situadas em lugares longínquos. O mármore utilizado na construção do templo era transportado por cerca de 16 quilômetros, da fonte ao local de seu uso. O transporte do mármore era bastante custoso, e os gregos jamais haviam concebido a construção de um templo inteiramente em mármore.

                                                     O TEMPLO DE ÁRTEMIS 

   

 Foi o Templo de Artemis em Éfeso.
Erguido por Creso, rei da Lídia (450 a.C. ), em Éfesso, na atual Turquia, em honra à deusa dos bosques.
Media 138 m por 71,5 m, com colunas de 19,5 m. Famoso pela obras de arte, entre elas a escultura de Ártemis em ébano, ouro, prata e pedra preta. Incendiado por uma maníaco. Reconstruído em 356 a.C. foi arrasado pedos godos. Algumas esculturas estão no Museu Britânico.

A estrutura que ganhou uma marca na lista da Maravilhas foi contruída por volta de 550 a.C.
Conhecido como um grande templo de mármore , foi patrocinado pelo rei da Lídia Croesus e foi desenhado pelo arquiteto Grego Quérsifron e por seu filho Metágenes. Foi decorado com estátuas de bronze esculpidas pelos mais experientes artistas de sua época: Fídias, Polyceitus, Kresilas e Phradmon. Na noite de 21 de julho de 356 a.C. (noite de nascimento de Alexandre, o Grande), um homem louco chamado Eróstrato queimou o templo, colocando-o no chão, numa tentativa de imortalizar seu nome. Foi reconstruído, dessa vez, em 20 anos.
Quando São Paulo visitou Éfeso para pregar o Cristianismo no século I d.C., ele foi confrontado pelo culto a Artemis que não tinha nenhum plano de abandonar seus deuses. E quando o templo foi destruído pelos barbaros godos em 262 d.C., os Gregos efesianos juraram reconstruí-lo. No século 4 d.C. a maioria dos Gregos efesianos se converteram para o Cristianismo e o templo perdeu sua importância religiosa. O capítulo final veio em 401 d.C. quando o Templo de Artemis foi divido por
São João Crisostomo
(Santo da Grega Catolica Ortodoxa Igresa). Éfeso foi mais tarde foi desertada, e somente no fim do século XIX o local foi escavado. A escavação revelou as fundações do templo e a estrada para o agora local pantanoso. Tentativas de reconstruir o templo foram feitas recentemente, mas somente poucas colunas foram reerguidas
.
Este templo levou 200 anos para ficar pronto, em 550 a.C., pois foi reconstruído e aumentado muitas vezes. Somente na quarta expansão, o Templo foi incluído na lista das Maravilhas do Mundo. Era notável pela suas 127 colunas de mármore. Elas estavam dispostas em fila dupla, em volta da cela (espaço interno).
• A fundação do templo era em forma retangular, semelhante a muitos templos da época. Diferente dos outros santuários, entretanto, a construção era feita de mármore, à exceção de sua cobertura em azulejo e madeira, com uma fachada decorada sobre um amplo pátio. Degraus de mármore ao redor da plataforma da construção levavam para o terraço alto retangular de aproximadamente 80 m por 130 m. As colunas, de 20 m de altura, eram de arquitetura jônica e com entalhes nos lados circulares. Era notável pela obras de arte que o adornavam e pelas suas 127 colunas de mármore, no total. Elas estavam alinhadas ortogonalmente em fila dupla sobre a área total da plataforma, exceto na cela central ou casa da deusa.
Das esculturas, salvaram-se cópias da famosa estátua de Ártemis, em versão pouco grega da deusa, pelo excesso de rigidez. Apresenta-se de pé, tensa, em posição de sentido, com as mão estendidas para os lados. A estátua original, em ouro, ébano, prata e pedra negra, tinha as pernas e quadris cobertos por um manto. Altos-relevos de animais e abelhas lhe decoravam as vestes e um penteado piramidal lhe encimava a cabeça.
A descrição detalhada do templo ajudou os arqueologistas a reconstruírem o edifício. Muitas reconstruções tal como a de H. F. von Erlach, descreveram a fachada com um pórtico de 4 colunas que nunca existiram. Reconstruções mais precisas podem dar-nos uma idéia sobre o design geral do templo. Entretanto, sua verdadeira formosura repousa nos detalhes arquitetônicos e artísticos que continuarão desconhecidos para sempre.
Hoje o local do templo é um campo pantanoso. Uma única coluna está erguida para lembrar aos turistas que uma vez, esteve naquele lugar uma das maravilhas do mundo antigo

Localização: Na antiga cidade de Éfeso, próxima à atual cidade de Selcuk, cerca de 50 km ao sul de Izmir, na costa oriental da região onde hoje se situa a Turquia.
Dimensões: 80 x 130 x desconhecida m (largura x profundidade x altura)
Função da Construção: Construção Religiosa
Civilização Construtora: Grega
Anos de Existência: 194 anos (ainda existem pedaços)
Material Predominante: Mármore



COLOSSUS DA ILHA DE RODES


Em toda a sua história, a antiga Grécia era composta de cidades-Estados as quais tinham poder limitado fora de suas fronteiras. Na pequena ilha de Rhodes havia três destas: Ialysos, Kamiros e Lindos. Em 408 a.C., as cidades uniram-se para formar um único território, com uma capital unificada, Rhodes.
A cidade prosperou comercialmente e tinha forte laços econômicos fixada com seu principal aliado, Ptolomeu Soter do Egito. Em 305 a.C., os Gregos da Macedônia que também eram rivais de Ptolomeu, cercaram Rhodes para numa ação para quebrar a aliança Rodo-Egípcia. Eles nunca conseguiram penetrar na cidade. Quando um acordo de paz foi assinado em 304 a.C., os Gregos da Macedônia suspenderam o cerco, deixando um rico equipamento militar para trás. Para celebrar sua união, os rodianos venderam o equipamento e usaram o dinheiro para erguer uma enorme estátua representando seu deus do sol, Hélio.

A construção do Colossus levou 12 anos e foi terminada em 282 a.C. Por anos, a estátua ficou na entrada do porto, até que um forte terremoto atingiu Rhodes em 226 a.C. A cidade estava completamente destruída e o Colossus quebrou-se no seu ponto mais fraco: o joelho. Imediatamente, os rodianos receberam uma oferta de Ptolomeu Eurgetes do Egito que cobriria todos os custos de reparação para o monumento tombado. Entretanto, um oráculo foi consultado e proibiu areconstrução.
A oferta de Ptolomeu foi recusada.


 Por quase um milênio, a estátua quebrada permaneceu em ruínas. Em 654 d.C., os barbaros árabes invadiram Rhodes.
Eles desmontaram o resto do Colossus quebrado e venderam para um comerciante judeu da Síria.
Acredita-se que os fragmentos foram transportados para a Síria nas costas de 900 camelos, e após foi derretido.

• O projeto foi licenciado pelo escultor Rodiano
Cares de Lindos. Para construiu a estátua, seus trabalhadores fundiram a parte externa de bronze da pele. A base foi feita de mármore branco e o pé e o tornozelo da estátua foram ligados primeiro. A estrutura foi gradualmente erguida à medida que o bronze era reforçado com uma estrutura de 7t de ferro e rochas para apoiar a estátua. Para alcançar as partes mais altas, foi construída uma rampa desde o chão e que envolvia a estátua; ela, mais tarde, foi retirada. Quando o Colossus estava pronto, ele tinha 46 m de altura e pesava cerca de 70t. E quando estava caído, "poucas pessoas puderam fazer seus braços armas encontraram em volta do polegar", escreveu Pliny.


Localização: Na entrada do porto na ilha de Rhodes no Mediterrâneo, Grécia.
Dimensões: desconhecido x desconhecido x 46 m (largura x profundidade x altura)
Função da Construção: Construção Artística
Civilização Construtora: Grega
Anos de Existência: 56 anos
Material Predominante: Bronze Marmori Pedra e ferro.



                                             A ESTÁTUA DE ZEUS


               
 "Em sua mão direita uma figura de Vitória feita de marfim e ouro. Em sua mão esquerda, seu cetro embutido com todos os metais, e uma águia empuleirada no cetro. As sandálias do deus são feitas de ouro, como o seu manto."
(Pausanias, o Grego em 2 d.C .) 








 O magnífico templo de Zeus foi desenhado pelo arquiteto Libon a foi construído entre 456 e 447 a.C. Sob o poder crescente da Grécia Antiga, o templo em estilo Dórico simples tornou-se muito mundano, e modificações foram necessárias.
O escultor atenense Fídias, o mais célebre escultor da Antigüidade, foi designado para realizar a majestosa estátua de zeus.
Depois desta estátua, Fídias não fez mais nenhuma outra obra.

O templo foi destruído por fogo no século 5 a.C.. Antes, a estátua foi transportada pelos Gregos abastados para um palácio em Constantinopla. Lá, sobreviveu durante algum tempo, mas não resistiu a um severo incêndio em 462 d.C. Hoje, nada resta do local no velho templo, exceto rochas e ruínas, a fundação do prédio, e colunas em destroços.

Tinha 15 metros de altura, foi feita de marfim e ébano e era toda incrustada de ouro e pedras preciosas. mostrava Zeus sentado em seu trono de cedro. Tinha uma coroa em torno da cabeça. Trazia uma estátua de Nicéia, deusa da vitória, em sua mão direita espalmada, e um cetro (bastão de rei) com uma águia na sua mão esquerda. 


• Fídias começou a trabalhar na estátua por volta 440 a.C.. Anos antes, ele tinha desenvolvido uma técnica para construir colossais estátuas de ouro e marfim. Esta foi feita erguendo uma armação de madeira no qual lâminas de metal e marfim colocadas para suprir a cobertura externa. A oficina de Fídias em Olímpia foi descoberto em 1950 e ainda existe, e é, coincidentemente, - ou não - idêntica no tamanho e orientação ao templo de Zeus. Lá, ele esculpiu os diferentes pedaços da estátua antes de montá-la no templo.

Quando a estátua foi terminada, quase não entrou no templo. Strabo escreveu:
"... embora o templo seja muito grande, o escultor é criticado por não Ter calculado as proporções corretas. Ele mostra Zeus sentado, mas com a cabeça quase tocando o teto, então nós temos a impressão de que se Zeus se levantasse, destelharia o templo."

Strabo estava certo, exceto quando ele disse que o escultor deve ser elogiado e não criticado. É este tamanho impressionante que fez a estátua tão maravilhosa. A idéia de que o rei dos deuses é capaz de destelhar o templo se ele se levantasse, fascinou igualmente a poetas e historiadores. A base da estátua era de 6,5 m de largura e 1 m de altura. A altura da própria estátua era de 13 m, equivalente a um moderno edifício de 4 andares.

Cópias da estátua foram feitas, incluindo um grande protótipo em Cirene, na Líbia. Nenhuma delas, entretanto, sobreviveu até os dias de hoje. Reconstruções anteriores foram feitas por von Erlach, sabendo-se agora que era imprecisa. Nós podemos apenas imaginar a verdadeira aparência da estátua - o maior trabalho da escultura grega.


Localização: Na antiga cidade de Olímpia, na costa oeste da atual Grécia, cerca de 150 km a oeste de Atenas
Dimensões: 6,5 x desconhecida x 15 m (largura x profundidade x altura)
Função da Construção: Construção Artístico-Religiosa
Civilização Construtora: Grega
Anos de Existência: 909 anos
Material Predominante: Marfim e ouro                                             
                                                                                                                                                                

A GRANDE MURALHA


Quantos quilômetros a Grande Muralha tem? Isso é uma pergunta difícil para responder. A Grande Muralha não é um muro só. Ela consiste de muitos muros construídos em épocas diferentes, espalhando-se amplamente pela China. Através da história chinesa, foram construídos no total mais de 50 mil quilômetros da Grande Muralha, mas a maior parte não existe mais.


No século 11 antes de Cristo, na época da Dinastia Zhou do Oeste, documentou-se pela primeira vez a construção de uma muralha para autodefesa.
Do século sete ao século três antes de Cristo, era a época da Dinastia Zhou do Leste. Havia vários principados, e aí, guerras constantes entre eles. Os principados construíram muralhas de autodefesas nas fronteiras. Os muros daquela época não eram da forma de um muro grande, mas eram muros dispersos. O comprimento da construção total era de mais de 5.000 quilômetros. Hoje na China, ainda existe uma parte da Grande Muralha daquela época.
Até o ano 221 antes de Cristo, o primeiro imperador de Dinastia Qin unificou os principados e fundou a China. Começou a Dinastia Qin (221-207, antes de Cristo). O primeiro imperador da Dinastia Qin começou a demolir as muralhas construídas pelos principados. Ao mesmo tempo, para defender-se de Hun, uma etnia chinesa antiga do norte, ele mandou mais de uma milhão de pessoas para o norte para construir a Grande Muralha. A Grande Muralha da Dinastia Qin se estendeu por mais de 5.000 quilômetros, e era a primeira Grande Muralha bem construída.

                                                                               


Até a Dinastia Han (227 antes de Cristo - 220), a etnia Hun do norte invadiu de forma mais forte e com mais freqüência no sul. Por um lado, a Dinastia Han tentava desenvolver boa relação com a Hun, por exemplo, por casamentos entre Han e Hun. Por outro lado, Han começou a construir a Grande Muralha em larga escala. Além de restaurar a Grande Muralha da Dinastia Qin, construiu-se também a Granda Muralha no oeste, no norte, no leste, e uma Grande Muralha exterior. No total, construiu-se mais de 100 mil quilômetros da Grande Muralha na Dinastia Han. Isso era a maior construção da Grande Muralha na história.


Do ano 420 ao ano 581, na Dinastia do Norte e do Sul, o norte ficavam ao sul. Múltiplos níveis da muralha foram construídos ao norte do Rio Amarelo nessa época. O comprimento total chegou a 5.000 quilômetros.
No ano 581, a Dinastia Sui unificou de novo o país. Construíram-se mais 2.000 - 2.500 quilômetros de muralha acima do Rio Amarelo.


Na Dinastia Tang (618-907), a China ficou muito poderosa. As etnias ao norte e ao oeste da Grande Muralha chegaram a embutir seus conceitos à China. Assim, a Dinastia Tang não construiu muralha de autodefesa. Construiu somente três torres no Monte Yin para atender as etnias. As três torres foram conectadas por uma muralha a qual se estendia cerca de só 200 quilômetros
Depois da Dinastia Tang, começou-se a época das Cinco Dinastias (907-960). O Regime de Liao e o Regime de Jin do norte da China tinham conflitos e lutas com Mongóis e outras etnias. Assim, foram construídos 7.000 quilômetros de muralhas no nordeste e na Mongólia Interior de hoje.


Na Dinastia Ming, foram construídas muralhas no norte para a defesa de etnias. Foram construídas também muralhas em lugares estratégicos no sudeste ao longo da costa para a defesa da invasão de estrangeiros. A Grande Muralha construída na Dinastia Ming estendia-se cerca de 7.500 quilômetros. Ela é a Grande Muralha conhecida hoje pelo mundo.


A Dinastia Qing (1644-1911), não se interessou pela construção da Grande Muralha e construiu pouco. No começo de Qing, restaurou-se uma parte da Grande Muralha velha, e construiu-se 1.300 quilômetros de muralha em Liaoning.
Além disso, durante a época de Jin (265-420), a época dos Três Reinos (220-265), a da Dinastia Sui (581-681) e da Dinastia Tang (618-907), várias etnias e vários reinos, tais como a etnia coreana e o Reino de Liao, construíram também suas próprias muralhas. No total, construíram mais de 15.000 quilômetros.
                                                            
                                               A MURALHA MAIS ANTIGA


  A muralha mais antiga é do Reino Chu (688-292, antes de Cristo) da Dinastia Zhou do Oeste (770-221, antes de Cristo). Ela é situada na cidade Nanyang da Província Henan. O desenterramento e a pesquisa de relíquias culturais ainda não estão prontos.

                                                     A Grande Muralha da Dinastia Ming
                                                         
A Grande Muralha conhecida pelo mundo hoje em dia é a muralha da Dinastia Ming (1368-1644). Ela começa na cidade Dandong da Província Liaoning e acaba na região Keshi na fronteira chinesa no sudoeste em Xinjiang. Até hoje, um terço da Grande Muralha de Ming está restaurada e na boa forma, um terço ainda está quebrada, e outro um terço não existe mais. A proteção da Grande Muralha tornou-se cada vez mais importante na China.
 
                                                     A Grande Muralha na história
 
 
 
É verdade que a Grande Muralha era um mecanismo de autodefesa, embora ela não tinha conseguido manter nenhuma dinastia até hoje. O progresso da história anda pelo seu próprio ritmo.


Havia uma opinião por muitos anos, que a construção da Grande Muralha significou guerras e conservadorismo. Sobre isso, os historiadores têm uma opinião diferente.
Andando pela história chinesa, pode se encontrar cenários bem diferentes do ponto de visto que a Grande Muralha signifique guerras e conservadorismo.
Na época da Dinastia Zhou do Leste (770-721, antes de Cristo), os reinos tinham construído suas próprias muralhas para sua defesa. Mas, aquela época era uma das épocas mais abertas e ativas na história. Havia comércios ativos and culturas vivas, e os intercâmbios de pensamentos e de filosofia mais ativos na história têm uma boa influência até hoje.
Na Dinastia Han (260 antes de Cristo - 220), apareceu a Rota da Seda, que começou na China, atravessou pela Ásia Média e estendeu-se até o Mar Mediterrâneo. A Rota da Seda servia para transporte comercial entre o mundo oriental e o mundo ocidental, onde também se encontraram as civilizações diferentes intercambiando as culturas, tradições, religiões e inventos. A Grande Muralha de Han foi construída ao longo da Rota da Seda para proteger esta rota comercial entre o oriente e o ocidente.





Dinastia Ming (1368-1644), a Grande Muralha não era a fronteira chinesa, a qual ficava bem longe ao Norte da Muralha. Nessa época, a Grande Muralha ajudava muito a ordenar os comércios entre as regiões dentro e fora da muralha. Existia aí um sistema comercial, o qual funcionava pelas trocas de mercadorias ao longo da Grande Muralha. As mercadorias principais que vinham de fora da Grande Muralha consistiam em cavalo, pelagem de carneiro, couro e medicamento; e de dentro da Muralha, cereais, sal, açúcar, chá e tecido. Muitas fortalezas pela Grande Muralha se tornaram cidades prósperas na Dinastia Ming, tais como Xuan'hua, Datong, Shanghaiguan, etc.


Na Dinastia Qing (1644-1911), o governo não favorecia à construção da Grande Muralha e também não fez quase nada. O final de Qing era uma época mais conservadora na história.

CHINA ANTIGA

                                                 OS QUERREIROS DE TERRACOTA

Qin Shi Huang Di
foi o primeiro Imperador que uniu a China sob a mesma dinastia, realizador de grandes reformas sociais e econômicas. Os Qin governaram de 221 a 207 a.C sendo responsáveis pela implantação do conceito de império entre os chineses.


O Imperador faleceu há 2,2 mil anos e foi sepultado junto a um exército de guerreiros de terracota cuja principal
missão era zelar por ele no além. Os chineses acreditavam na continuação da vida na terra, após a morte.
Em seguida veio a dinastia Han ocidental que ocupou o poder de 206 a.C até 9 d.C. Foram os Han responsáveis pela implantação do sentimento de tradição e ordem que marcaram os mais de 2 mil anos de domínio imperial na China.
                                                          Han Jing Di


foi o quarto Imperador dos Han ocidentais tendo governado de 157 a 141 a.C. Governante cauteloso consolidou o poder do clã que se manteve no poder durante mais de quatro séculos. Após o colapso dos Han ocidentais a mesma família restabeleceu a dinastia, em uma nova capital, sob o nome de Han orientais, de 25 d.C até 220 d.C. Os Han são considerados uma das dinastias mais bem-sucedidas da China graças ao seu pragmatismo e capacidade de organizar seu povo.
descoberta dos primeiros guerreiros e cavalos, em terracota, aconteceu por acaso, em 1974, a 30 km de Xian, que já foi um dia a maior cidade do mundo e capital de 11 dinastias, atualmente capital da província de Shaanxi.


Um camponês, ao cavar um poço para obter água, encontrou algumas dessas estátuas concebidas para acompanhar e proteger o imperador Qin Shi Huang Di em sua sepultura

                               
As figuras encontradas nas escavações, totalizando cerca de 8 mil peças, em tamanho natural,apresentamse em rígida formação militar, refletindo nitidamente


o poderio e liderança do Imperador. Note-se que a maioria das peças foram esculpidas a mão pelos artesãos, ao contrário das encontradas em túmulos da
outra dinastia já pesquisada que foram confeccionadas usando-se moldes.
Mais impressionante é o fato que o material já encontrado ocupa somente um pequeno espaço da área das sepulturas. A maior parte da região, 56 quilômetros quadrados, ainda não foi explorada.
Recentes escavações encontraram estátuas de civis, ao invés de militares.


Acredita-se que representem baixiyong - artistas que entretinham a corte dos imperadores com acrobacias, cantos, danças, provas de força e de destreza manual, e outros espetáculos de lazer do cotidiano.
Já foi localizado também um caldeirão de bronze pesando 212 quilos, adornado de figuras de plantas e animais, e uma armadura cerimonial cuja estrutura foi montada com pequenas peças de calcário, ligadas entre si por fios de bronze


                                                                               Existe uma grande preocupação das autoridades quanto à realização de novas escavações. Algumas estátuas já desenterradas apresentam grande deteriorização. Como conseqϋência aguarda-se o aperfeiçoamento e melhoria das


atuais técnicas de preservação, para dar continuidade às escavações. Esta salvaguarda adiará a abertura, tão esperada, do túmulo do Imperador Qin Shi Huang Di que está localizado no interior de uma pirâmide ,com uma altura equivalente a um edifício de 75 metros.
A maioria das estátuas existentes no Museu de Guerreiros e Cavalos de Terracota foram encontradas em péssimo estado. Interferiram nas mesmas a ação de vândalos em séculos passados, incêndios e a umidade do solo. Graças a um minucioso trabalho de reconstrução, os restauradores conseguiram, reunindo milhares de cacos, refazer as esculturas.Outro problema existente é que as peças foram pintadas com pigmentos aplicados sobre uma camada de laca, a qual, com o passar dos séculos, se deteriorou com a umidade.
A magnitude deste conjunto histórico é impressionante. Estima-se que o complexo funerário da dinastia de Qin Shi Huang Di tenha sido construído por 700 mil trabalhadores durante 36 anos.
A descoberta das estátuas de terracota contribuiu para que os estudiosos chegassem a uma concepção mais nítida da dinastia do Imperador Qin Shi Huang Di. Hoje já se sabe que foi neste período que aconteceu a padronização da escrita, da moeda, dos pesos, das medidas e da largura dos eixos dos veículos usados nos transportes. Credita-se
também ao Imperador o início da construção da primeira versão da Grande Muralha.
HANG JING DI
                                                                  
Outros tesouros históricos foram encontrados em escavações realizadas nos túmulos do Imperador Han Jing Di. Os pesquisadores localizaram peças em terracota retratando animais: porcos, ovelhas, cabras e cães, que serviriam de alimento ao imperador. Também encontraram soldados, eunucos e mulheres.


Este sítio arqueológico é uma das mais novas atrações turísticas de Xian, estando aberto ao público desde o final de 1999.
No complexo tumular chamado Han Yangling, descoberto acidentalmente por operários da construção civil, os arqueólogos
já recuperaram uma enorme coleção de objetos: animais, carruagens, pás, enxós, cinzéis, relhas de arado, miniaturas de silos, conchas, fornos, caldeiras e instrumentos de medição. Observe-se que a maioria das peças foram moldadas, ou seja, produzidas com o auxilio de moldes. No entanto, os artesãos não deixaram de retocar os rostos dos soldados para conferir-lhes expressões próprias, únicas.
Outra particularidade se refere às dimensões das peças que retratam homens e animais. Todas medem somente um terço
do tamanho original. Estima-se que o complexo funerário contenha 300 mil a 500 mil objetos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

atlântida-a cidade perdida

PLATÃO - Foi esse filósofo grego quem trouxe ao mundo a história do continente perdido da Atlântida. Sua história começou a surgir para ele em ao redor de 355 A.C. Ele escreveu a respeito dessa terra chamada Atlântida em dois de seus diálogos – Timeus e Critias, ao redor de 370 A.C. Platão disse que o Continente ficava no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição 10.000 anos antes.




Platão descreveu a Atlântida como anéis alternados de mar e terra, com um palácio no centro do “olho de boi”. Ele usou uma série de diálogos para expressar suas idéias. Um dos personagens de seus diálogos, Kritias, conta uma história da Atlântida que está em sua família por muitas gerações. De acordo com o personagem, a história foi originalmente contada para seu ancestral Sólon, por um padre durante a visita de Sólon ao Egito



                                                                  De acordo com os diálogos,, houve um poderoso império localizado a oeste dos “Pilares de Hércules” (o que agora chamamos o Estreito de Gibraltar) numa ilha no Oceano Atlântico. Essa nação havia sido estabelecida por Poseidon, o deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos na ilha. Poseidon dividiu a terra em dez partes, cada uma para ser governada por um filho, ou seus herdeiros.




A capital da cidade de Atlântida era uma maravilha de arquitetura e engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do deus do mar com ele dirigindo seis cavalos alados.



Aproximadamente 9.000 anos antes do tempo de Platão, após o povo da Atlântida ter se tornado corrupto e cobiçoso, os deuses decidiram destruí-los. Um violento terremoto agitou a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e a ilha afundou no mar para nunca mais ser vista.




Em muitos pontos nos diálogos, os personagens de Platão referem-se à história da Atlântida como uma “história real” . Platão também parece colocar na história muitos detalhes sobre a Atlântida que seriam desnecessários se ele pretendesse usar isso apenas como um instrumento literário.


Em “Timeus”, Platão descreve Atlântida como uma nação próspera que iria expandir seu domínio: “Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”, ele escreveu “e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia.


Platão ainda conta como os atlantes cometeram um grave erro procurando conquistar a Grécia. Eles não puderam resistir ao poderio militar dos gregos e em seguida à derrota, um desastre natural selou seus destinos. “Timeus” continua: “Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”


Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-los, destruindo a Atlântida.


De acordo com Platão, Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais. Poseidon designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador desta bela ilha. Atlas tornou-se a personificação das montanhas ou pilares que sustentavam o céu. Platão descreveu como uma vasta ilha-continente, a oeste do Mediterrâneo, rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa - a ilha de Atlas -, assim como a palavra Atlântico significa –o oceano de Atlas.


Pelos registros egípcios , Keftiu foi destruída pelos mares em um apocalipse. Parece que Sólon trouxe as lendas de Keftiu para a Grécia, onde ele passou para seu filho e seu neto.






Platão gravou e embelezou a história do neto de Sólon, Critias, o Mais Jovem. Como em muitos escritos antigos, a história e o mito eram indistinguivelmente intermisturadas. Platão provavelmente traduziu “a terra dos pilares que sustentam o céu” (Keftiu) como a terra do titan Atlas (que segurava o céu). Comparações com os antigos registros antigos de Keftiu identificam um número de similaridades com a Atlântida de Platão.




Quando Platão identificou a localização da terra que ele havia chamado Atlântida, ele a colocou no oeste – no Oceano Atlântico. Na verdade, a lenda egípcia colocava Keftiu a oeste do Egito, mas não necessariamente a oeste do Mediterrâneo. Descrevendo Atlântida como uma ilha (ou continente) no oceano Atlântico, suspeitamos que Platão estava simplesmente equivocado em sua interpretação da lenda egípcia que ele estava recontando.


Mesmo assim, Platão preservou suficientes detalhes sobre a terra, que sua identificação agora parece mais similar e muito menos misteriosa que muitos dos seguidores da nova era gostariam. É possível que a Atlântida fosse a terra da cultura minoana, principalmente as antigas Creta e Thera. Se esta hipótese for correta, Platão nunca percebeu que a terra de Atlântida já era familiar para ele.


Os registros arqueológicos mostram que a cultura minoana estendeu seu domínio pelas ilhas próximas do Egeu, aproximadamente de 3000 A.C. até 1400 A.C.. Creta, agora parte da Grécia era a capital do povo minoano , uma civilização avançada, com linguagem, exportação comercial, arquitetura complexa, rituais e jogos.


Parece que as ilhas relacionadas (ex. Santorini/Thera) podem ter sido parte da mesma cultura. Os minoanos eram pacíficos. Foi dito que um palácio de quatro andares em Knossos, Creta, era o capitólio da cultura minoana. A correspondência dos artefatos culturais minoanos com aspectos da lenda de Atlântida fazem com que se pense na identidade das duas.




Uma dessas identidades poderia ser a dos combates com touros. De acordo com a lenda egípcia, os habitantes de Keftiu teriam combates ritualísticos com touros, onde os minoanos desarmados lutariam e pulariam sobre touros sadios. Esta mesma prática está ricamente ilustrada na arte minoana remanescente.


A lenda de Platão (egípcia) também diz que a Atlântida era pacífica – isto é confirmado pela virtualmente completa ausência de armas nas ruínas minoanas e na sua arte – raro para povos daquela época. A lenda egípcia conta que havia elefantes em Keftiu; apesar de presumivelmente não haverem elefantes em Creta, os minoanos eram conhecidos como negociantes de marfim africano e parece que foram o principal acesso ao marfim para o Egito, vinte séculos antes de Cristo.


Os mapas da Atlântida feitos por Platão teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.


Muitos mitos antigos da Grécia narram sua localização na Creta minoana, mais de dez séculos antes de Platão. Dédalo foi supostamente o arquiteto do palácio de Knossos. Lá ainda se podem encontrar ruínas que se acredita terem sido o labirinto onde vivia o legendário Minotauro, o monstro (meio-homem, meio touro) morto por Teseu.


Após mais de mil anos de domínio,a cultura minoana teve um final rápido, cerca de 1470 A.C..


Também o célebre apocalipse que, de acordo com os egípcios, consumiu Keftiu-Atlântida em um dia e uma noite, tem bases em fatos históricos. Os rastros de evidência conduzem à pequena ilha de Santorini (também conhecida como Thera, fica a 75 km ao norte de Creta) .


Santorini também era um local minoano e as ruínas podem ser encontradas pela ilha. Havia uma montanha no seu centro, provavelmente com 1500 metros de altura, até aproximadamente 1500 A.C.. Esta montanha era um vulcão; suas erupções começaram aproximadamente em 1500 A.C. e tiveram um clímax final aproximadamente em 1470 A.C.. Este vulcão era geologicamente similar ao Krakatoa, porém 4 vezes maior e provavelmente tinha o dobro da violência. A fúria da sua explosão final é inferida de amostras geológicas do núcleo, de comparação de com as detalhadas observações feitas no Krakatoa em 1883 e da obliteração simultânea de quase todos os estabelecimentos minoanos. Os registros de tempo geológico da explosão final do Santorini são muito precisos. O provável quadro seria este: no verão, cerca de 1470 A.C., o Santorini explodiu. As cinzas vulcânicas encheram os céus, encobriram o Sol e desencadearam granizo e relâmpagos. Uma pesada camada de cinzas vulcânicas choveu sobre o Egeu, cobrindo as ilhas e as plantações. Terremotos abalaram a terra e estruturas de pedra caíram com o movimento. Quando a enorme câmara de magma do Santorini finalmente entrou em colapso para formar a cratera, enormes tsunamis (ondas tidais) se espalharam em todas as direções.


Pelos registros egípcios , Keftiu foi destruída pelos mares em um apocalipse. Parece que Sólon trouxe as lendas de Keftiu para a Grécia, onde ele passou para seu filho e seu neto.




Platão gravou e embelezou a história do neto de Sólon, Critias, o Mais Jovem. Como em muitos escritos antigos, a história e o mito eram indistinguivelmente intermisturadas. Platão provavelmente traduziu “a terra dos pilares que sustentam o céu” (Keftiu) como a terra do titan Atlas (que segurava o céu). Comparações com os antigos registros antigos de Keftiu identificam um número de similaridades com a Atlântida de Platão.




Quando Platão identificou a localização da terra que ele havia chamado Atlântida, ele a colocou no oeste – no Oceano Atlântico. Na verdade, a lenda egípcia colocava Keftiu a oeste do Egito, mas não necessariamente a oeste do Mediterrâneo. Descrevendo Atlântida como uma ilha (ou continente) no oceano Atlântico, suspeitamos que Platão estava simplesmente equivocado em sua interpretação da lenda egípcia que ele estava recontando.


Mesmo assim, Platão preservou suficientes detalhes sobre a terra, que sua identificação agora parece mais similar e muito menos misteriosa que muitos dos seguidores da nova era gostariam. É possível que a Atlântida fosse a terra da cultura minoana, principalmente as antigas Creta e Thera. Se esta hipótese for correta, Platão nunca percebeu que a terra de Atlântida já era familiar para ele.


Os registros arqueológicos mostram que a cultura minoana estendeu seu domínio pelas ilhas próximas do Egeu, aproximadamente de 3000 A.C. até 1400 A.C.. Creta, agora parte da Grécia era a capital do povo minoano , uma civilização avançada, com linguagem, exportação comercial, arquitetura complexa, rituais e jogos.


Parece que as ilhas relacionadas (ex. Santorini/Thera) podem ter sido parte da mesma cultura. Os minoanos eram pacíficos. Foi dito que um palácio de quatro andares em Knossos, Creta, era o capitólio da cultura minoana. A correspondência dos artefatos culturais minoanos com aspectos da lenda de Atlântida fazem com que se pense na identidade das duas.


Uma dessas identidades poderia ser a dos combates com touros. De acordo com a lenda egípcia, os habitantes de Keftiu teriam combates ritualísticos com touros, onde os minoanos desarmados lutariam e pulariam sobre touros sadios. Esta mesma prática está ricamente ilustrada na arte minoana remanescente.


A lenda de Platão (egípcia) também diz que a Atlântida era pacífica – isto é confirmado pela virtualmente completa ausência de armas nas ruínas minoanas e na sua arte – raro para povos daquela época. A lenda egípcia conta que havia elefantes em Keftiu; apesar de presumivelmente não haverem elefantes em Creta, os minoanos eram conhecidos como negociantes de marfim africano e parece que foram o principal acesso ao marfim para o Egito, vinte séculos antes de Cristo.


Os mapas da Atlântida feitos por Platão teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.


Muitos mitos antigos da Grécia narram sua localização na Creta minoana, mais de dez séculos antes de Platão. Dédalo foi supostamente o arquiteto do palácio de Knossos. Lá ainda se podem encontrar ruínas que se acredita terem sido o labirinto onde vivia o legendário Minotauro, o monstro (meio-homem, meio touro) morto por Teseu.


Após mais de mil anos de domínio,a cultura minoana teve um final rápido, cerca de 1470 A.C..


Também o célebre apocalipse que, de acordo com os egípcios, consumiu Keftiu-Atlântida em um dia e uma noite, tem bases em fatos históricos. Os rastros de evidência conduzem à pequena ilha de Santorini (também conhecida como Thera, fica a 75 km ao norte de Creta) .


Santorini também era um local minoano e as ruínas podem ser encontradas pela ilha. Havia uma montanha no seu centro, provavelmente com 1500 metros de altura, até aproximadamente 1500 A.C.. Esta montanha era um vulcão; suas erupções começaram aproximadamente em 1500 A.C. e tiveram um clímax final aproximadamente em 1470 A.C.. Este vulcão era geologicamente similar ao Krakatoa, porém 4 vezes maior e provavelmente tinha o dobro da violência. A fúria da sua explosão final é inferida de amostras geológicas do núcleo, de comparação de com as detalhadas observações feitas no Krakatoa em 1883 e da obliteração simultânea de quase todos os estabelecimentos minoanos. Os registros de tempo geológico da explosão final do Santorini são muito precisos. O provável quadro seria este: no verão, cerca de 1470 A.C., o Santorini explodiu. As cinzas vulcânicas encheram os céus, encobriram o Sol e desencadearam granizo e relâmpagos. Uma pesada camada de cinzas vulcânicas choveu sobre o Egeu, cobrindo as ilhas e as plantações. Terremotos abalaram a terra e estruturas de pedra caíram com o movimento. Quando a enorme câmara de magma do Santorini finalmente entrou em colapso para formar a cratera, enormes tsunamis (ondas tidais) se espalharam em todas as direções.


As vilas vizinhas de Creta foram inundadas e destruídas. A única estrutura maior que sobreviveu às ondas e aos terremotos foi o palácio de Knossos, suficientemente para escapar das enormes ondas. Porém, nos dias que se seguiram, as cinzas vulcânicas cobriram alguns locais e desfolharam a ilha. Passando fome devido às cinzas, com a maior parte de sua civilização eliminada, os minoanos remanescentes foram conquistados pelos miceneos da Grécia e Knossos finalmente caiu.




A ilha de Santorini moderna é agora a borda do vulcão – a cratera está coberta pelo mar Egeu. Diques de pedra pomes e cinzas vulcânicas marcam o seu centro, onde o vulcão permanece. Os novos habitantes de Santorini escavam as cinzas vulcânicas para fazer cimento – e ainda encontram ruínas antigas sob as pedras. As cinzas agora constituem o solo, oliveiras e árvores frutíferas cobrem a terra e a antiga Atlântida (Creta, Santorini e talvez outras ilhas do Mar Egeu) está quase que completamente enterrada.Os novos habitantes reconstruíram Creta, mas as ruínas mudas da antiga Atlântida ainda podem ser vistas.














           - O FIM DA ATLANTIDA:NOVA LUZ SOBRE UMA ANTIGA LENDA


A Atlântida era governada em paz, era rica em comércio, avançada em conhecimento e dominava as ilhas e continentes que a rodeavam. De acordo com a lenda de Platão, o povo da Atlântida tornou-se complacente e seus líderes arrogantes;como punição, os deuses destruíram a Atlântida, inundando-a e submergindo-a em um dia e uma noite. Embora Platão tenha sido o primeiro a usar o termo “Atlântida”, há antecedentes da lenda. Há uma lenda egípcia que Sólon provavelmente ouviu enquanto viajava pelo Egito e foi passada a Platão anos depois. A ilha nação de Keftiu, lar de um dos quatro pilares que sustentavam o céu, era considerada uma gloriosa civilização avançada que foi destruída e afundou no oceano.


Existe outra história semelhante à de Atlântida, mais significante em termos de época e geografia... e está baseada em fatos. A civilização minoana tinha uma grande e pacífica cultura baseada na ilha de Creta e reinou aproximadamente em 2200 A.C.. A ilha minoana de Santorini, mais tarde conhecida como Thera, tinha um imenso vulcão. Em 1470 A.C. ele teve uma erupção com uma força que se estima ter sido maior que a do Krakatoa, obliterando tudo sobre a superfície de Santorini. Os terremotos e tsunamis resultantes devastaram o resto da civilização minoana, cujos remanescentes foram facilmente conquistados pelas forças gregas. Talvez Santorini fosse a “Atlântida” real. Alguns argumentaram contra esta idéia, observando que Platão havia especificado que a Atlântida havia afundado há 10.000 anos, mas o desastre minoano ocorrera apenas há 1.000 anos. Pode ser que erros de tradução ao longo dos séculos alteraram o que Platão realmente escreveu, ou pode ser que ele estivesse intencionalmente encobrindo os fatos históricos para atingir seus propósitos. Existe ainda uma outra possibilidade – a de que Platão tenha inventado a história da Atlântida.


Mesmo assim, sua história do continente que submergiu cativou as gerações que se seguiram. Outros pensadores gregos, como Aristóteles e Plínio, argumentaram sobre a existência da Atlântida, enquanto que Plutarco e Heródoto escreveram sobre ela como um fato histórico. A Atlântida se tornou parte do folclore em todo o mundo, foi colocada em mapas oceânicos e buscada pelos exploradores.














EDGAR CAYCE (1877-1945) tornou-se o mais proeminente defensor de uma possível Atlântida. Amplamente conhecido como o Profeta Adormecido,, Cayce tinha a capacidade de ver o futuro e de se comunicar com os mortos. Ele identificou centenas de pessoas, incluindo a ele mesmo, como atlantes reencarnados.


Cayce disse que a Atlântida estava situada próxima da ilha Bimini, nas Bermudas. Ele acreditava que os atlantes possuíam tecnologias remarcáveis, inclusive “cristais de fogo” extremamente poderosos que eles usavam para energia. Um desastre no qual esses cristais ficaram fora de controle foi responsável pelo afundamento da Atlântida, ele disse, o que parece com uma fábula de precaução sobre os perigos da energia nuclear. Tendo permanecido ativos abaixo das ondas oceânicas, os “cristais de fogo” danificados enviam campos de energia que interferem com os navios e aviões que passam – isto é como Cayce considerou as ocorrências do Triângulo das Bermudas.


Cayce profetizou que parte da Atlântida viria para a superfície novamente em 1968 ou 1969. Isso não ocorreu e nenhuma evidência foi encontrada de que ela já tenha estado lá. Mas muitos argumentam que deve ter existido uma Atlântida, por causa de muitas similaridades culturais nos dois lados do oceano, que não poderiam ter se desenvolvido independentemente , tornando a Atlântida quase que literalmente um “elo perdido”.














                                                       OUTRAS TEORIAS






Por K.T. Frost




K.T. Frost também acreditava que a Atlântida poderia ter sido parte da ilha de Creta, que antes de 1500 A.C.era a sede do império minoano. Escavações arqueológicas mostram que Creta no tempo minoano tinha provavelmente uma das culturas mais sofisticadas dessa época.




Então, num piscar de olhos, a civilização minoana desapareceu. Estudos geológicos mostraram que numa ilha que agora conhecemos como Santorinas, localizada dez milhas ao norte de Creta, ocorreu um desastre que teria sido capaz de destruir o estado minoano.




Houve uma explosão vulcânica quatro vezes mais poderosa que as do Krakatoa. A onda tsunami que se chocou com Creta deve ter penetrado ilha adentro por aproximadamente meia milha, destruindo todas as cidades e povoados da costa. A grande frota minoana de navios afundou em poucos segundos. Durante uma noite o poderoso Império minoano foi esmagado.




Muitos dos detalhes da história da Atlântida se encaixam com o que é atualmente conhecido sobre Creta. As mulheres tinham um status político relativamente alto, ambas as culturas eram pacíficas e ambas apreciavam o esporte da luta com touros ritualística (onde um homem desarmado lutava com um touro).


Galanopoulos sugeriu que houve um erro durante a tradução do egípcio para o grego de alguns dos números e que foi adicionado um zero extra. Isto significaria que 900 anos atrás teriam sido traduzidos como 9000 e a distância do Egito para a “Atlântida” teria sido mudada de 250 milhas para 2500. Se isto é verdade, Platão, sabendo da geografia do Mar Mediterrâneo, teria sido forçado a assumir que a localização da ilha fosse no Oceano Atlântico. A exata localização da Atlântida não é conhecida, pois o continente se partiu em várias secções que se moveram em diferentes direções.


Muitos pesquisadores acreditam que a Atlântida esteja perto das ilhas dos Açores (grupo de ilhas pertencentes a Portugal, localizadas a aproximadamente 1500 km a oeste da costa portuguesa). Algumas pessoas acreditam que as ilhas são os topos das montanhas do submerso continente da Atlântida. Outros pesquisadores acreditam que a Atlântida foi um exagero da narração da destruição histórica de Thera e do Império Minoano . A ilha de Thera, também conhecida como Santorini, é uma ilha vulcânica localizada ao norte de Creta no Mar Egeu. Ao redor de 1500 A.C. ela foi devastada por uma explosão vulcânica que pode ter contribuído para a queda súbita da civilização minoana.




-Antigos escritos dos astecas e dos maias, como o Chilam Balam, Dresden Codex, Popuhl Vuh, Codex Cortesianus e Manuscrito Troano também foram traduzidos como histórias da destruição da Atlântida e Lemúria.


-O livro Oera Linda, da Holanda é considerado um dos mais antigos livros já encontrados. Ele fala sobre a destruição da grande ilha atlântica por terremotos e ondas tidais.


-O antigo historiador grego Diodorus escreveu que milhares de anos antes dos fenícios, havia uma imensa ilha atlântica (no local em que Plartão descreveu que a Atlântida estava).




-Os hieróglifos fenícios foram encontrados em numerosas ruínas nas selvas da América do Sul e são tão antigas que as tribos indígenas próximas perderam as lembranças de quem as construiu.


-Diodorus escreveu que os atlantes tiveram uma guerra com os amazônicos!


-O grego Kantor relata uma visita ao Egito, onde ele viu uma coluna de mármore com hieróglifos sobre a Atlântida.


-O historiador grego Ammianus Marcellinus escreveu sobre a destruição da Atlântida.


-Plutarco escreveu sobre o continente perdido no seu livro Vidas.


- Heródoto, considerado por alguns como o maior dos historiadores antigos, escreveu sobre a misteriosa civilização da ilha no Atlântico e uma cidade nela se localizava exatamente onde a expedição do Dr. Asher encontrou exatamente isso!


- O historiador grego Timagenus escreveu sobre a Guerra entre a Atlântida e a Europa e disse que as tribos da antiga França diziam que ela era seu lar original.


- Pinturas brilhantes em cavernas francesas mostram claramente pessoas usando roupas do século 20: uma pintura levou a um complexo de pirâmides subterrâneo. O historiador e arqueologista francês Robert Charroux o datou de 15.000 A.C..


-Claudius Aelianus se referiu à Atlântida em seu trabalho do século 3 – A Natureza dos Animais.


- Theopompos, um historiador grego, escreveu sobre o enorme tamanho da Atlântida e suas cidades de Machimum e Eusebius e sobre uma idade de ouro, sem doenças e sem trabalhos manuais.


-James Churchward escreveu diversos volumes de livros documentando escritos antigos que ele afirma ter traduzido a Sudoeste da Ásia, que se referem à Atlântida e Um, enquanto que o geólogo William Niven afirma ter escavado tabuletas idênticas no México.




- O Dr. George Hunt Williamson, que escreveu diversos livros em sua pesquisa da Atlântida e Lemúria em 1950, era um explorador antropólogo que foi mencionado no “Who's Who” nos Estados Unidos. Ele escreveu sobre como os descendentes dos incas o conduziram a um antigo manuscrito num templo nas montanhas andinas, que falava sobre a destruição da Atlântida e de Um, que possuíam uma tecnologia avançada, por terremotos e ondas tidais. Williamson também visitou dezenas de tribos indígenas nos Estados Unidos e no México, que lhe contaram sobre a Atlântida e Um, incluindo os índios Hopi.


- Tabuletas de Lhasa, Tibet e da Ilha de Páscoa. Está claro pelos escritos antigos, que a crença em Atlântida era comum e aceita pelos historiadores na Grécia, Egito e nos Impérios Maia e Asteca.


-Os bascos da Espanha, os guals da França, as tribos das Ilhas Canárias e dos Açores, uma tribo na Holanda e dezenasde tribos indígenas, todas falam de suas origens em uma grande perdida e submersa terra atlântica.


                                                          THULES


Os alemães e os escandinavos nórdicos falaram de um continente desaparecido no Oceano Atlântico Norte, chamado Thule com a civilização de Hyperborea nele localizada. Reportam que Thule se estreitou para o que atualmente é a capa de gelo do polo norte, onde está enterrado sob milhas de gelo e por isso não podemos vê-lo.