sexta-feira, 20 de agosto de 2010

os moais da ilha de páscoa

São apenas 18 km² de terras áridas, originárias das erupções de quatro vulcões, hoje inativos. Pertencente ao Chile, ela é a porção de terra habitada mais isolada do restante da humanidade, em todo o Planeta. Qualquer terra mais próxima, está a uma distância de 3000 a 3200km, por isso os pascoanos chamam-na de "umbigo do mundo"; é de imensa solidão, cercada pelas águas perigosas do sul do Oceano Pacífico. Este pequeno pedaço de terra da Oceania foi descoberto, por acaso, pelo almirante holandês Jacob Roggeven, justamente num domingo de Páscoa de 1772; mais tarde, foi rebatizada pelos espanhóis, com o nome do santo protetor de seu imperador, passando a constar nos seus mapas náuticos como Ilha de São Carlos. Atualmente, é designada pelos pasquenses de Rapa-Nui.




A ilha de Páscoa é a terra dos "Moais", gigantescas esculturas, construídas com rochas vulcânicas. Suas dimensões e pesos são variáveis, indo de três a dez metros de altura, com algumas dezenas de toneladas. Feitas com material relativamente frágil, a lava vulcânica petrificada, deveriam ser deslocadas com muito cuidado e com as mãos, pois não haviam máquinas para esse fim naquela época. Tal façanha à luz da razão é inteiramente impossível, levando-se em consideração a natureza do terreno que é acidentado e pedregoso.


São centenas de homens gigantescos espalhados pela pequena superfície da ilha, ao todo, mais de mil. Têm sempre no rosto a mesma expressão e parecem vigiar os horizontes desde todos tempos, com olhar distante e sereno. Colossais, imponentes, insondáveis. Muito se estudou e se estuda sobre eles e, no entanto, continuam sendo um dos mais inexplicáveis mistérios do planeta Terra.
 
Mística, pequena, inóspita e isolada, a quase 4 mil quilômetros de distância do continente mais próximo fica a Ilha de Páscoa, ou Rapa Nui, como é chamada por seus habitantes em idioma polinésio.


O lugar já abrigou uma das mais intrigantes culturas da humanidade, recheada de riquezas culturais fazem com que pessoas de todas as partes do mundo vão até ela em busca de lendas e mistérios jamais explicados.


A ilha é controlada pelo Chile e o único aeroporto fica no único vilarejo , Hanga Roa, ao desembarcar os nativos recebem os turistas com a tradição polinésia com




colares de flores.


                                                             OS MOAIS
O principal símbolo da ilha e seu maior mistério são os Moais, esculturas gigantescas com formas humanas esculpidas em pedra espalhadas por toda a ilha. São mais de mil estátuas de várias formas e tamanhos.


Os mais antigos estima-se que sejam do século 8 e são os menores, cerca de 5 metros.
Os mais novos, datam do século 13 e ainda estão presos as grandes pedras onde eram esculpidos, estes chegam 21 metros e tem suas faces mais definidas.
Quase todas estas estátuas foram esculpidas na cratera do vulcão Rano Raraku.
Não se sabe até hoje o porque destas estátuas e como elas eram levadas a longas distâncias até os extremos da ilha.
Quase todos estão de costas para o mar, olhando para o interior , os nativos dizem que é uma forma dos moais proteger Rapa Nui. Segundo eles cada tribo possuía seus moais e acreditavam que de seus olhos eram emanados energia para seu povo.

Isso pode explicar o porque de muitos moais estarem caídos com os rostos para o chão.


Durante séculos de guerras entre as tribos de Rapa Nui, eram derrubados os moais para que estes parassem de emitir força para seus respectivos povos.
Por volta do século 15, não se sabe o por que, o culto aos moais foi deixado de lado e a ilha passou a se interessar pelo Tangata Manu, ou Homem Pássaro.


                                            TANGATA MANU(HOMEM PÁSSARO)


Tangata Manu era o ritual anual para o deus Makemake, no início do inverno, nadadores representado os chefes tribais da ilha disputavam que pegasse o primeiro ovo posto pela andorinha negra, a Manu Tara, em uma ilhota a 1.600 metros da costa.


O vencedor dava o título de Homem Pássaro a seu líder e durante todo o ano ele era o soberano absoluto da ilha.
As competições aconteciam em Orongo, cidade cerimonial de formato triangular no cume do vulcão
Ponto de onde os homens saltavam para o desafio de Tangata Manu Rano Kau.
A última cerimônia teria acontecido em 1876, quando missionários católicos proibiram o ritual.




                                                 MÍSTICA E ESOTÉRICA






O lado esotérico é forte na ilha, a começar por seu formato triangular, que é um importante símbolo místico, além de que a ilha tem exatos 22 por 11 quilômetros, o que deixa intrigado os numerólogos.


A ilha tem vários pontos usados para meditação, sobre um de suas montanhas pode-se ver o sol se nascendo e a lua se pondo na mesma linha.
Páscoa possui três grandes crateras vulcânicas, uma em cada um dos três vértices da ilha.
Os antigos polinésios sentiam que a ilha era um dos chacras do planeta, ou seja um dos sete pontos de grade concentração de energia, a ilha era chamada de "o umbigo do mundo"...

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